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Você passa a vida inteira tomando café, e a vida inteira é muito tempo para tomar um café de baixa qualidade, ou pior é vida por outro lado é curta para passar sem descobrir qual é o café perfeito para o seu paladar. O Plano de assinatura da 33 cafés, além de te apresentar e te introduzir ao básico do café especial é capaz de ampliar o seu paladar, te apresentando diversos sabores, marcas, métodos e ferramentas para você conhecer o mundo do café de alta qualidade, até encontrar o seu favorito.

Muitos já aprenderam que o café veio da África, da Etiópia para ser mais específico, e que a Europa foi responsável em difundir o consumo da bebida pelo globo. Mas, o que poucos sabem é que um pastor de cabras africano (com a ajudinha de um monge) foi o grande responsável em descobrir seu uso/consumo

As lendas contam que monges árabes teriam decidido experimentar o grão após perceberem que as cabras ficavam excitadas e não conseguiam dormir quando comiam a frutinha vermelha.

Alguns registros afirmam que o consumo de café começou por volta de 575 d.C. – mesma época das lendas sobre a origem do café -, nessa época os etíopes alimentavam-se do fruto.

Apesar de a Etiópia ser o berço do café, foi a Arábia Saudita a grande responsável pela propagação da bebida. Isso porque o cultivo do grão assumiu grande importância econômica e era mantido como um segredo pelos árabes, já que muitos acreditavam em suas habilidades milagrosas.

Os árabes foram os primeiros a ter a idéia genial de torrar os grãos e fazer uma bebida com eles, mas isso só aconteceu no século XI. Até então os etíopes apenas comiam o fruto.

Em 1616, entretanto, os holandeses conseguiram levar mudas de Mocka para Amsterdã e as cultivaram em estufas. Em seguida a prática de torrar e moer café foi se espalhando também pela Europa e várias cafeterias foram abertas, em sintonia com a Revolução Científica e o surgimento do Barroco

O Brasil é o maior produtor e exportador e o segundo maior mercado consumidor de café. Estudos apontam que o consumo regular de café pode auxiliar na prevenção da depressão e do consumo de drogas, principalmente devido à sua ação antioxidante. O café torrado é obtido a partir de frutos maduros de espécies do gênero Coffea, geralmente Coffea arábica L. eCoffea robusta L., que são submetidos à torrefação.

Além da produção, o Brasil também segue como o maior exportador de café do mundo. De acordo com o Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), só em 2021 o Brasil exportou 40,3 milhões de sacas de 60 quilos de café, com resultado de US$ 6,2 bilhões.Sep 2, 2022

Segundo estudo feito pela consultoria Euromonitor, o mercado brasileiro de café premium tem crescido de forma acelerada. Apesar disso, a maior parte do consumo doméstico ainda é de café tradicional.

As características que diferenciam o produto premium são: sofisticação na produção, seleção qualificada dos grãos, origem do grão, produção com certificado de qualidade e maior proximidade com cafeicultores. Além disso, o café premium apresenta diferenciais em termos de fragrância, sabor, acidez, corpo e no conceito final do produto.

No Brasil, o consumo anual de café premium gira em torno de 70 mil toneladas, o que representa de 5% a 10% do consumo total no setor. Esse consumo cresce 15% ao ano, enquanto o de café tradicional aumenta 3,5% ao ano.

O que é café arábica?

Originário da Etiópia e cultivado pelo mundo todo, o arábica foi uma das primeiras espécies de café a ser produzida. Este nome, “arábica”, se deve muito provavelmente ao fato da Arábia ter sido responsável pela propagação da cultura do café.

O Arábica se caracteriza por produzir cafés mais finos e requintados. São plantados a altitudes superiores a 800 m, consideradas ideias para a produção de cafés de qualidade superior. Seu aroma é intenso e os sabores são bastante variados, bem como níveis de corpo e acidez.

Esse tipo de café costuma passar por cuidados minuciosos desde a lavoura até o ensacamento. Isso resulta num café com notas complexas e maior valor de mercado. No Brasil, a produção de arábica está centralizada em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Bahia; o Espírito Santo, embora também produza arábica em menor quantidade, acompanha Roraima como produtor do café robusta.

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O café Robusta é um tipo de café conhecido por suas características rústicas e forte concentração de cafeína nos grãos.

Além disso, o café Robusta é frequentemente utilizado em café instantâneo e blends devido a sua rusticidade e cultivo menos exigente.

Bem como o café Robusta tem um sabor distinto, rústico e harmônico, e amadurece mais rápido do que outros cafés.

Tem também um sabor forte, tornando-o um dos cafés mais produzidos no mundo, e é frequentemente misturado com Arábica para adoçar o sabor.

Embora seja um café que não exija muitos cuidados, os produtores devem prestar atenção às exigências nutricionais e à disponibilidade de matéria orgânica no solo, a fim de maximizar a fertilidade e o equilíbrio do solo.

Apesar de sua popularidade, o café Robusta é classificado como um café de qualidade média.

Muitas pessoas, por outro lado, gostam do café robusta em sua forma mais pura, pois ele tem uma fragrância e sabor poderosos, semelhantes aos dos cafés tradicionais. As empresas estão trabalhando duro para melhorar a qualidade e o sabor do café robusta.

Saiba mais

Alguns relatos apontam que certos cafés tradicionais ou extrafortes do mercado são compostos por outras matérias-primas que não são café, outros grãos que iam se perdendo e apareciam no pacote de café do consumidor, por exemplo: soja, milho, etc… Nesse sentido, o café recebia o milho na composição.

Essa prática é utilizada pelas indústrias que focam no volume de café, não na qualidade. Não é à toa que existe uma diferença no preço do café tradicional em relação ao café especial. No café tradicional e extraforte, esses blends “do mal” são feitos para fazer render. Como no final tudo será carbonizado, em uma torra muito escura, não dá pra diferenciar se existiam impurezas por ali. Entenda melhor essa diferença.

O termo do inglês significa nada mais que “mistura”. Ou seja, blends são combinações planejadas de diversos grãos de café para criar um resultado na xícara do modo como desejar. Pode-se fazer essa mesclagem antes ou depois de torrar o café,

A construção de um blend de café espresso requer uma compreensão das proporções dos grãos, níveis de torrefação e perfis de sabor. No entanto, esse esforço vale a pena se você estiver procurando criar um café com exclusividade.

A intensão de fazer um blend é unir as melhores características de cada café, a fim de proporcionar uma experiência exclusiva. Então, se só um café classificado como especial já possui tanta qualidade, imagine a junção deles. Agora, conheça os tipos de blends do café:

• Blend de varidades: a mistura de Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho, por exemplo.

• Blend de processos: combinação de um café que secou de forma natural e outro que secou descascado.

• Blend de notas sensoriais: conhecido como o blend mais comum no mercado. Identifica-se um café com alta doçura e muito corpo, só que ele não tem nenhuma acidez. Então, você escolhe um outro café de alta acidez e acrescenta. Saiba mais sobre notas sensoriais!

• Blend com café cru: essas misturas podem ser feitas de várias formas, mas é muito comum utilizarmos o café cru. É feita uma proporção em pequena escala e analisa o resultado sensorial daquela determinada mistura, só assim é produzido em larga escala.

• Blend de pós torrado: na primeira torra notou-se que o café é muito encorpado e doce; já a outra torra obteve um café mais cítrico e menos encorpado. Ótimo! Misturá-los pode ser uma boa ideia.

• Blend de café pronto: quem disse que você, barista ou cafezeiro de casa, não pode fazer seu próprio blend? Pode sim, tá? Inclusive, utilizando o café que você já tem aí.

Assim como a cerveja e o vinho, o café também possui uma roda de sabores e aromas que usamos para classificá-lo de acordo com aromas, sabores e sensações contidas na bebida.

O protocolo de avaliação da SCA é uma ferramenta valiosa usada para qualificar os cafés, portanto, para entendermos o sabor.

Por exemplo, podem existir dois cafés 85 pontos, mas o sabor entre eles é completamente diferente.

Com a nova roda de sabores, é possível identificarmos mais de 150 atributos da bebida.

Dessa forma, é possível identificar desde as características mais básicas (doce/amargo) até as mais complexas (mel/ácido cítrico).

(Saiba mais)

Como ainda temos muitas dúvidas, resgatamos um estudo em laboratório do ano passado realizado pelo Proteste, onde eles testaram 20 marcas populares de café para saber quais as melhores marcas populares de café. As marcas são facilmente encontradas no mercado, possuem um preço acessível e são classificadas como tradicional ou extra forte, que de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

Essa não é uma lista para quem deseja consumir cafés de maior qualidade. Para esse grupo, além do texto que indicamos acima, temos um ensaio que vai ajudar bastante quem está começando:

Grão de avaliação: Arábica

Altitude referência correta conforme o ideal para a produção do grão: São plantados a altitudes superiores a 800 m

Nome da fazenda:

Localização:

Altitude:

Tipo:

Acidez:

Espécie
Cafeína
Teor de Açúcar
Teor de óleos essenciais
Características sensoriais (sabor, aroma, acidez, corpo)
Altitude
Formato do grão
Lavoura
Colheita
Preço médio

Rotulagem:

Higiene:

Avaliação ABIC:

Avaliação SCA :

Avaliação COB:

Indicadores mais recentes da Indústria de Café

Recentemente, a Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC divulgou que em 2021, a procura por café cresceu 1,71% em relação ao mesmo período analisado no ano anterior.

Além disso, levando em conta os dados de novembro de 2019 a outubro de 2020, o período de produção de novembro de 2020 a outubro de 2021 foi de 21,5 milhões de sacas. Portanto, esse valor representa 45,3% da safra de 2021 de 47,7 milhões de sacas, segundo a Conab.

Estima-se que as vendas do setor em 2021 alcançaram o montante de R$ 15,2 bilhões. Também, o crescimento influenciou no aumento da adesão de certificações para a produção de café concedidos pela ABIC. Confira a evolução nos últimos 5 anos:

1° Finlândia

2° Noruega

3° Islândia

4° Dinamarca

5° Holanda

6° Suécia

7° Suíça

8° Bélgica

9° Luxemburgo

10° Canadá

11° Bósnia e Herzegovina

12° Áustria

13° Itália

14° Brasil

LISTA DOS MAIORES EXPORTAADORES DE CAFÉ NO MUNDO